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Sergio Vieira Retoma Contato com Indígenas Parakanã

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O Compositor e pesquisador Sergio Vieira vem retomando o contato com seus amigos indígenas Parakanã (Amazônia), com os quais conviveu entre 1991 e 1996. Nessa época Sergio e os indígenas realizaram uma parceria musical e cultural que foi fundamental para o reencontro da etnia com a sua própria cultura, após os contatos desordenados com a nossa sociedade a partir da década de 1960 por causa da construção da rodovia Transamazônica e da Hidrelétrica de Tucuruí, cujo lago inundou parte do seu território. Nos recentes contatos, feitos há poucos dias atrás, Sergio e os indígenas relembraram dos tempos difíceis dos anos 90 e também dos momentos de festa e descontração no grande templo da Floresta Amazônica. Falaram também de novos projetos e futuras parcerias. "Durante os  cinco anos em que estive com os Parakanã, os indígenas escreveram poemas no dialeto Parakanã (Tupi) e me pediram que os musicasse com ritmos da MPB (Samba, Bossa Nova e Toada, entre outros) nos contou um Sergio empolga

EQUIPE

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SERGIO VIEIRA - Diretor Executivo e Sócio Fundador. LUZIA EUGÊNIO - Diretora de Logística e Sócia Fundadora. FABIANA VIEIRA - Produtora Cultural RODRIGO VIEIRA - Produtor Cultural

VOZES SILENCIADAS

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O livro "VOZES SILENCIADAS", do músico e pesquisador SERGIO VIEIRA  aborda, a partir do século XVIII, o processo de escravização e de extinção dos povos indígenas que habitaram o estado do Rio de Janeiro, incluindo a região Sul Fluminense. Puri, Coropó, Arari e Coroado são algumas das etnias indígenas que habitavam região Sul Fluminense há muitos e muitos anos atrás, ou seja, são os antepassados mais próximos dos habitantes atuais de cidades como: Volta Redonda, Valença, Resende e Barra Mansa, entre outras. Trata-se de um documento importante para que se possa conhecer mais sobre a nossa ancestralidade, além de um material de pesquisa importante para os professores e estudantes se atualizarem sobre esse tema. No livro os leitores poderão conhecer também: vocabulário da etnia Puri (o maior grupo que habitava a região Sul Fluminense), ilustrações e perspectivas para o futuro de alguns poucos representantes desses povos que ainda se encontram entre nós. Os leitores também

GLAUCO CEREJO & SERGIO VIEIRA em RIO SAMBA BOSSA

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O Governo do Estado do Rio de Janeiro, através do Edital “Cultura Inclusiva” da Secretaria Estadual de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro – SECEC-RJ, a Estação das Artes   apresenta GLAUCO CEREJO @ SERGIO VIEIRA com o show “Rio Samba Bossa”. No repertório: Cartola, Tom Jobim, Dorival Caymmi e Sergio Vieira, entre outros. A união de dois grandes músicos com dois grandes ritmos da música carioca, O Samba e a Bossa-Nova. O Edital Cultura Inclusiva proporciona que grandes talentos da música brasileira portadores (as) de alguma deficiência física, possam mostrar seus trabalhos. Glauco Cerejo é saxofonista, mora no Rio de Janeiro e, mesmo sendo portador de deficiência visual, tem um trabalho consistente, emotivo e sincero. Glauco Cerejo atua no circuito musical há mais de 30 anos, tendo se apresentado em diversos shows pelo Brasil e em vários países da América Latina, Europa e Ásia. Como solista ou como convidado especial ao lado de artistas como Rosa Marya Colin, Ney M

SERGIO VIEIRA - Serenata Tupi

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  O evento visa compartilhar, no meio acadêmico e comunidade, através de um “Concerto - Palestra”, detalhes e momentos de uma viagem musical na Amazônia. E o mais instigante é que o ponto de partida foi uma parceria musical inusitada entre Sergio Vieira e alguns indígenas da etnia Parakanã, habitantes da Terra Indígena Parakanã, que escreveram poemas no próprio dialeto e pediram que Sergio os musicasse com ritmos da Música Popular Brasileira. Dessa fusão, nasceram: Samba, Toada e Bossa-Nova, entre outros. Essa experiência (de musicalização de poemas indígenas) foi levada para a escola indígena que estava sendo implantada naquela aldeia. Revolucionou, não só a escola, como também toda a comunidade indígena, que esteve ameaçada de extinção nas décadas de 60 e 70 e que, a partir desse trabalho, retomou o crescimento demográfico com sustentabilidade e mantendo suas raízes culturais, sendo que a sua população, passou de 380 (1992) para 1500 habitantes atualmente. Um belo exemplo para a

Memórias Ancestrais & Urbanas

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A Estação das Artes, uma produtora cultural de Volta Redonda dirigida pelo Compositor e Produtor Cultural Sergio Vieira, implantou em Volta Redonda o maior projeto de arte urbana da região Sul Fluminense. Trata-se do Projeto Memórias Ancestrais & Urbanas, que foi o único da região do Médio Paraíba selecionado no Edital “Rua Cultural” da SECEC-RJ (Secretaria Estadual de Cultura e Economia Criativa do RJ) em todas as fases do edital, obtendo a nota máxima (100). O projeto proporcionou que dois imensos painéis fossem pintados na técnica grafite, sendo um em homenagem aos metalúrgicos, medindo 20 metros de altura por 18 metros de largura na fachada do prédio situado à Rua Neme Felipe nº 55 no bairro Aterrado, que foi pintado pelo artista urbano Marcelo Eco, do Rio de Janeiro, um dos mais conceituados do país. Um segundo painel em homenagem aos povos indígenas (os quais habitaram a nossa região desde o século XVIII) medindo 8 m de altura por 30m de largura também foi pintado na fachad

A Weather Report Tupiniquim

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Do Blog "A Mil por Hora". Banda Black Rio e Caetano Veloso - Bicho Baile Show - Teatro Carlos Gomes RJ - 1978 Rio de Janeiro - Os anos 1970 foram do mais alto contraste no que tange aos ritmos musicais e influências na música nacional. O progressivo teve seu auge no início daquela década, contribuindo para “viagens” instrumentais e o surgimento de grupos brasileiros competentíssimos como Som Nosso de Cada Dia, Módulo 1000 e O Terço, mas também resvalando na indulgência que culminaria com a decadência criativa d’Os Mutantes. Ao mesmo tempo, o samba – que agoniza mas não morre – seguia solto com Clara Nunes, Martinho da Vila e Luiz Ayrão espalhando competência no mercado fonográfico. Roberto Carlos e Tim Maia reinavam absolutos em suas searas. Mas no subúrbio do Rio de Janeiro, algo sorrateiramente acontecia… Era o Movimento Black ganhando forma e força, com os Bailes da Pesada de Big Boy e Ademir Lemos, a lendária equipe Soul Grand Prix e artistas como Cassiano, Gérson King Co