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2018: a estratégia anti-indígena na fase da barbárie racionalizada no Brasil

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“A estratégia anti-indígena em curso tem provocado uma espiral de violações que chega, neste ano de 2018, numa fase onde a barbárie contra os povos é praticada sem remorsos por “indivíduos comuns” e por forças armadas do próprio Estado”. A análise é de Cleber César Buzatto, Secretário Executivo do Cimi. POR CLEBER CÉSAR BUZATTO, SECRETÁRIO EXECUTIVO CIMI O ano 2018 apresenta-se como extremamente perigoso e desafiador para os povos indígenas no Brasil. Os assassinatos dos professores Marcondes Namblá Xokleng, a pauladas, e Daniel Kabinxana Tapirapé, apedrejado, nos estados de Santa Catarina e Mato Grosso, respectivamente, no mês de janeiro, e a queima da base de proteção na terra indígena Karipuna, em Rondônia, e o despejo extrajudicial com práticas de tortura contra famílias do povo Kaingang, pela polícia militar do Rio Grande do Sul, em fevereiro, dão mostras inequívocas de que o patamar de violências e violações contra os povos, seus membros e seus direitos, alcançou um níve...

Toninho Horta e Sergio Vieira. Nova Parceria Musical!

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O último encontro entre Sergio Vieira e  Toninho Horta,  ocorrido em agosto do ano passado no show  "Lançamento do Songbook 108 Partituras"  do guitarrista mineiro em Volta Redonda-RJ, no qual Sergio fez uma participação especial, deu origem a uma parceria inédita entre os dois compositores. Segundo Sergio, essa parceria era um desejo antigo dos dois músicos, desde 2010, quando trabalharam juntos em BH na produtora Terra dos Pássaros, que cuida da carreira do Toninho. "Nessa época, o Toninho, que já conhecia algumas canções minhas, feitas em parceria com os indígenas Parakanã (Tupi) na época em que vivi na Amazônia, havia me pedido que fizesse uma letra abordando esse tema. 

Música Indígena com Toninho Horta e Sergio Vieira

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Foi um enorme prazer poder dividir o palco com o meu Mestre e Amigo Toninho Horta, um dos maiores músicos brasileiros de todos os tempos, no show "Lançamento do Songbook 108 Partituras" que o artista fez no Teatro GACEMSS em Volta Redonda-RJ no dia 05 de agosto de 2017. Assistam a nossa interpretação da canção Oropotareté (Nós Gostamos muito de Você), que é uma parceria minha com o índio (Parakanã-Tupi) Motiapewa Parakanã e que estará no meu próximo CD "Serenata Tupi", em fase de pré produção.

VÍDEO VISITA GUIADA À EXPOSIÇÃO FOTOGRÁFICA

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EXPOSIÇÃO FOTOGRÁFICA “O CANTO DOS PARAKANÔ Integrada por 40 fotografias coloridas no tamanho 40 x 50 cm, com molduras em vidro e madeira, além de objetos da cultura do povo indígena Parakanã, como: arco e flecha, cocar, pedra de machado, escultura em madeira e tipóia. Mostra os indígenas nas suas aldeias o período posterior a construção da Hidrelétrica de Tucuruí-PA, cujo lago invadiu o seu território na Amazônia. Nos últimos anos vem percorrendo galerias de arte no Rio de Janeiro, Niterói, Duque de Caxias, Campos, Teresópolis, Petrópolis, Três Rios, Volta Redonda e Barra Mansa e tem atraído um público cada vez mais eclético, interessado em conhecer de perto a história recente do povo Parakanã. Durante a exposição são feitas visitas guiadas, nas quais o expositor faz uma contextualização das fotografias para os visitantes, dando um caráter ainda mais didático à exposição. Uma verdadeira aula de sustentabilidade! Assista agora ao vídeo da visita guiada à exposição.

Milagre das Águas! Vamos Salvar o Rio Paraíba!

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Chegando na Aldeia e Compondo com os Índios

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INFLUÊNCIA DO TUPI NA LÍNGUA PORTUGUESA

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O tupi foi a língua mais falada no Brasil até o século XVIII. Em 1758, foi legalmente proibido de ser utilizado em estabelecimentos de ensino e em órgãos públicos. Mais de dois séculos foram suficientes para o português incorporar várias palavras do tupi, principalmente as designativas de elementos do universo indígena, tais como lugares, rios, plantas e animais.   Observem algumas palavras que se originam na língua indígena: Capivara Veio do tupi kapii’gwara, palavra formada de ka’pii, capim + gwara, comedor. Carioca Veio do tupi kari’oka, que significava casa (oka) do homem branco (kari).